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Zé Maranhão rebate tese de perseguição citando obras em cidades “tucanas”

Governador lembrou que Adutora do Congo beneficia municípios administrados pelo PSDB

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09/06/2010 às 19h12

O governador José Maranhão, disse na chegada a Sumé, nesta terça-feira (08) que a tese de que o governo Maranhão só estaria “privilegiando” aliados parece não encontrar base, já que duas das cidades beneficiadas com o Sistema Adutor do Congo- Prata e Ouro Velho – são administradas por prefeitos do PSDB.

Em Prata, o prefeito tucano Marcel Nunes acompanhou o governador Maranhão durante toda a solenidade de inauguração, realizada na Praça Central do município. Em entrevista a uma rádio local, Marcel classificou de importante a obra já que será “a garantia hídrica dessas cidades atendidas por esse projeto”. Ele se referia também aos municípios de Amparo e Ouro Velho.

Ao ser perguntado sobre se a parceria governo do Estado e Prefeitura deve existir, independente de partidos ou alianças, o prefeito de Prata respondeu que sim. Ele conversou reservadamente com Maranhão pouco antes da solenidade. Marcel disse que o governador sabe e entende seu posicionamento político (no que se refere a ser do PSDB), mas tem sido um parceiro dos municípios e, com Prata, não seria diferente.

Quando questionado se já teria definido a quem apoiar nas eleições deste ano, já que o senador Cícero Lucena desistiu da pré-candidatura, Marcel Nunes explicou que espera uma definição oficial por parte do PSDB – no momento, um grupo defende e já apoia a pré-candidatura à reeleição do governador e outro já trabalha pela pré-candidatura do ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB).

“Embora o senador Cícero tenha declinado da candidatura, não decidiu ainda que rumo o partido irá tomar em relação as eleições de outro”, lembrou Marcel. Disse ter ido a Brasília para conversar com Cícero, semana passada, mas um desencontro não permitiu a conversa. “Na política tudo pode ocorrer”, declarou sorridente o prefeito Marcel Nunes ao ser mais uma vez perguntado se poderia apoiar o projeto político do governador.

MAISPB com Secom

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